Operação Pantera - 2º Dia
Tripulações realizam voo de montanha e infiltração aeromóvel com óculos de visão noturna
Cuiabá (MT) – No segundo dia de operações, 02 de agosto, as tripulações da aeronave HM-1, Pantera, realizaram o voo de montanha e heliponto elevado, na região da Chapada dos Guimarães-MT. As aeronaves HÁ-1, Fennec, realizaram uma incursão aeromóvel noturna com óculos de visão noturna.
O voo de montanha consiste em um tipo de voo ou técnica de pilotagem que possibilita ao piloto conduzir a aeronave face ao imprevisível ambiente de montanha. Camadas térmicas, ventos orográficos, poucas referências visuais e as constantes variações de altitude são alguns dos desafios das tripulações nesse ambiente operacional. Durante o voo de montanha, foi realizado também o treinamento de pouso em heliponto elevado, na qual as tripulações utilizam-se de técnicas específicas para pouso em terreno montanhoso. Tais manobras exigem das tripulações arrojo e perícia além de um planejamento meticuloso das condições de potência disponível da aeronave.
No período da tarde, frações do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado (44º BIMtz) executaram as técnicas especiais de “rapel” e “mcguire” nas aeronaves Pantera.
Já no período noturno, a Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque (EHRA) planejou e executou uma missão de incursão aeromóvel noturna. Foi proferida a Ordem de Operações da seção Coruja, realizado os ensaios da missão e a partir das 23:45 h, iniciado os voos para infiltrar as frações do 44º BIMtz no terreno. Este voo foi realizado em levas durante a madrugada. As aeronaves Fennec são adaptadas para o voo com óculos de visão noturna, que funcionam como intensificadores da luz residual, permitindo que a tripulação realize o voo em condições de iluminação ambiente reduzida. A infiltração noturna permite uma segurança tática maior à fração de helicópteros, além do sigilo no cumprimento da missão.
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